Acredito que sim. Que é necessário sair mais vezes da concha. Que valerá a pena tentar pois se não o fizermos nunca saberemos como poderia ter sido. Que precisamos de acreditar mais em nós, nós pessoas individuais com potenciais por descobrir e nós grupo, equipa que nem sempre se conhece ao ponto de rentabilizar as capacidades extraordinárias de cada um. Que é verdade que nos sentimos melhor quando fazemos o nosso melhor, quando somos reconhecidos, quando o nosso desempenho é significativo, um contributo válido e necessário. Acredito mesmo que só existam ganhos nesta atitude mais proativa. Até porque ninguém tem a obrigação de ler os nossos pensamentos e esta é mesmo a única forma de nos ouvirem, quando falamos. Poderá não ser fácil dar o primeiro passo, poderá não ser fácil ouvir o não, poderá não ser fácil aceitar que não consideraram o que pensamos ou sentimos... mas não será mais difícil viver, dia após dia, ... muitos dias da nossa vida, com a dúvida de como poderia ser se tivéssemos comunicado, partilhado, ousado? Quero muito que estas palavras de Margaret Heffernan façam eco dentro de mim, dentro de nós.
