Hoje o dia foi surpreendente. Decidido na véspera para dar resposta a uma situação familiar não foi desenhado ao pormenor, nem programado com muitas certezas. Deixámos uma amplitude expressiva em aberto e sem muitas expetativas fomos decidindo em conformidade com o que no momento nos pareceu ser a melhor opção. O sol levou-nos a ver o mar e na linda cidade da Nazaré as sugestões levaram-nos à "A Tasquinha" . Uma experiência a repetir não só pela qualidade dos pratos e especialidades servidas mas principalmente pelo simpático e acolhedor atendimento. Há muito que não vivíamos esta experiência de sermos recebidos num espaço onde reinou a sensibilidade de quem nos recebeu, com um imenso prazer. E quem nos lê sabe que não somos muito de publicitar... este caso é diferente, partilhamos um fragmento de céu na Nazaré.
E com o peito repleto da brisa do mar, com o cheiro do iodo entranhado na pele, com o sol a prometer acompanhar-nos, seguimos viagem e parámos em Fátima. Foi um final de tarde pictórico, reflexivo, sereno. Foi um dia surpreendente pelas emoções boas que nos proporcionou (sem que estivéssemos à espera, ou de alguma coisa fizéssemos questão). Dádiva?